terça-feira, 19 de junho de 2012

37% dos perbambucanos priorizariam produtos de empresas que usam energia eólica.


A preocupação dos pernambucanos com o meio ambiente tem crescido, mas ainda estamos longe da média mundial quando se trata de consumo.
Em enquete do blog, 37% dos votantes afirmaram que dariam prioridade a produtos de empresas com certificado de uso de energia renovável. Isso independentemente do preço.
Os outros 63% dos votantes condicionaram o consumo desses produtos aos preços. Para os consumidores, os preços teriam que ser iguais ou menores aos das demais empresas.
Pesquisa mundial da Vestas, uma das maiores produtoras de turbinas eólicas do planeta, concluiu que 67% de 31 mil pessoas entrevistadas dariam preferência a produtos WindMade (feito de vento).
WindMade é a certificação mundial concedida, desde novembro, a empresas que comprovarem que 25% de sua energia são de fontes eólicas.
Quinze empresas se comprometeram com a regra da certificação, pensada no Fórum Econômico Mundial de Davos, em 2010. Nenhuma é brasileira.

Marcelo Medeiros de Lima

Selo da ONU


Empresa que usar energia eólica terá selo da ONU


A Organização das Nações Unidas (ONU)  anuncia no
próximo mês as primeiras empresas a terem direito
a um novo selo: o WindMade. Com a iniciativa,
pretende-se estimular os investimentos em energia
eólica. As empresas escolhidas pela ONU poderão
exibir o selo em seus produtos e publicidades.
Para ter direito ao WindMade, os pretendentes terão
que usar, no mínimo, 25% de energia eólica em
seus processos produtivos.
Em países como Inglaterra, Alemanha e Dinamarca,
onde a população tem exigido o emprego de energias
limpas cada vez mais, o selo deve fazer sucesso.
A iniciativa da ONU seria bem sucedida no Brasil,
onde vem crescendo o número de usinas termelétricas?
É bom pensar.

Marcelo Medeiros de Lima

Características Eólicas da Região Sul



Primeiramente, a região Sul em relação ao seu potêncial  eólico é preciso destacar o seu relevo, pois o mesmo é caracterizado por montanhas no oeste dessa região, caracterizndo ela por vento fortes; o que nestas ocasiões é muito importante. Outro fator importante deste tema é citar que na região litorânea também possui ventos possíveis de serem utilizados para a produção de energia eólica.


Matheus Silva e Sidney Willian

terça-feira, 12 de junho de 2012

Um pouco mais sobre o Brasil...



Olá pessoal! Estão gostando do nosso blog? Esse vídeo vai estar explicando como funciona de forma geral a energia eólica aqui no Brasil. Comentem! =]

Marcelo Medeiros de Lima

Benefícios e Malefícios da usina eólica

A usina eólica é um dos meios de produção de energia que ao mesmo tempo, pode ser usado para outra atividade econômica, por exemplo, criação de gado e alguma atividade agrícola.
Por ser considerada como a fonte mais limpa do planeta, obtida através do deslocamento de ar, a energia eólica pode ser uma das chaves da solução da crise de produção e abastecimento energético vivido pelo planeta. Por ser fonte limpa, é uma inteligente forma da população de se proteger contra malefícios da queima de combustíveis, contribuindo para o saudável desenvolvimento da vida no planeta.
Por um lado o investimento inicial em tecnologia para instalação de parques eólicos (cerca de 20 bilhões de dólares) é maior do que para construção de usinas térmicas (aproximadamente 14 bilhões de dólares). Mas o Brasil seria capaz de produzir usinas eólicas para substituir as usinas termelétricas.
A diferença é positivamente compensada, pois a operação e manutenção é cerca de 2,5 vezes menores em relação a usina termelétrica e sua durabilidade também é maior.
Apesar dos pontos positivos como recurso renovável, é preciso tomar cuidado antes de apostar na energia eólica. Se não forem feitos os estudos de mapeamento, medição e previsão dos ventos, ela não é uma fonte confiável. Não há muitos dados sobre o regime de ventos no Brasil, e eles costumam serem aproveitáveis somente durante parte do ano.
Além disso, os parques eólicos produzem poluição sonora e visual. Também podem interferir na rota migratória de pássaros, e os aerogeradores (grandes turbinas colocadas em lugares com muito vento) interferem na paisagem do local. Além disso, todo o equipamento é caro, o que pode dificultar a criação de parques eólicos.
Matheus Silva

terça-feira, 5 de junho de 2012

Potencial Mundial Eólico


Capacidade instalada no mundo-
Em 1990, a capacidade da energia eólica no mundo era menor que 2.000MW. Já em 1994 esse índice subiu para 3.734MW, dividindo entre Europa (45,1%), América, (48,4%), Ásia (6,4%) e outros países (1,1%). Alguns anos mais tarde chegou a 10.000MW e em 2002 a capacidade total ultrapassou 32.000MW. Hoje os países que tem mais crescido são Alemanha,EUA,Dinamarca e Espanha,onde a potência adicionada anualmente supera 3.000MW.
“(BTM, 2000, EWA, GREENPEACE, 2003).”

Esse crescimento de mercado fez com que a Associação Europeia de Energia Eólica estabelecesse novas metas, indicando que, até 2020, a energia.
Eólica poderá suprir 10% de toda a energia elétrica requerida no mundo. De fato, em alguns países e regiões, a energia eólica já representa uma.
Parcela considerável da eletricidade produzida. Na Dinamarca, por exemplo, A energia eólica representa 18% de toda a eletricidade gerada e a Meta é aumentar essa parcela para 50% até 2030. Na região de Schleswig-Holstein, na Alemanha, cerca de 30% do parque de energia elétrica instalado é de origem eólica. Na região de Na varra, na Espanha, essa parcela de 23%. Em termos de capacidade instalada, estima-se que, até.
2020, a Europa já terá 100.000 MW. “(WIND FORCE , 2003).”

A Tabela 6.4 apresenta a evolução recente da capacidade instalada emvários países e regiões do mundo. Alemanha, EUA, Espanha e Dinamarca
são responsáveis por quase 80% da capacidade instalada no mundo (Figura 6.4).

Sidney Willian

Brasil


Potencial Eólico Brasileiro
Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, a energia eólica no Brasil apresenta grande potencial. Faltam-se estudos detalhados em relação a essa energia. O que comprova isso, é que a poucos anos atrás se achava que o potencial brasileiro era da ordem de 20.000 MW. Já hoje em dia estima-se que há mais de 60.000 MW.
Especialistas incentivam o uso da energia eólica. O primeiro estudo foi feito no Nordeste, primeiramente em Ceará e Pernambuco. Em 1998 foi feito o Atlas Eólico da Região Nordeste, com o apoio de órgãos públicos. Esse estudos foram realizados a 50 metros da superfície terrestre.
Existem 5 condições topográficas distintas para o uso da energia eólica: “zona costeira – áreas
de praia, normalmente com larga faixa de areia, onde o vento incide predominantemente do sentido mar-terra; campo aberto – áreas planas de pastagens, plantações e /ou vegetação baixa sem muitas árvores altas; mata – áreas de vegetação nativa com arbustos e árvores altas mas de baixa densidade, tipo de terreno que causa mais obstruções ao fluxo de vento; morro – áreas de relevo levemente ondulado, relativamente complexo, com pouca vegetação ou pasto; montanha – áreas de relevo com plexo, com altas montanhas” (Fonte: Atlas do Potencial Eólico Brasileiro,2001.).
Para podermos avaliar o potencial da energia eólica de uma região, deve ser feito pesquisas de velocidade do vento e sua intensidade.
Existem lugares onde pode ser feitas estimativas desse potencial, como estações meteorológicas e aeroportos.
“Para que a energia eólica seja considerada tecnicamente aproveitável, é necessário que sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m2, a uma altura de 50 m, o que requer uma velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s” (Fonte: Atlas do Potencial Eólico Brasileiro,2001.).
Apesar de que o potencial bruto mundial seja de 500.000 TWh por ano, somente 13% do nosso território tem velocidade média a uma altura de 50 metros.

Marcelo Medeiros de Lima